quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Uefa critica proposta de Copa do Mundo a cada dois anos

 A polêmica ideia de celebrar as Copas do Mundo a cada dois anos segue gerando reflexos. O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, se posicionou contra a sugestão. De acordo com o esloveno, a "joia" do futebol mundial seria diluída, perdendo seu caráter único, que tem como um dos principais ingredientes a expectativa pela edição seguinte.

"Pois bem, nós acreditamos que a joia que é a Copa do Mundo deve seu valor a sua pouca frequência. Organizá-la a cada dois anos vai diminuir sua legitimidade e vai infelizmente diluir a própria Copa do Mundo", argumentou Ceferin, nesta segunda-feira, na abertura da assembleia geral da Associação Europeia de Clubes (ECA). Ele também acrescentou que o calendário de jogos internacionais não precisa dessa novidade e que os jogadores precisam das férias para se recuperar e manter o bom futebol.

Na última semana, em entrevista ao jornal francês L'Équipe, Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal, explicou a ideia de encurtar as distâncias entre as Copas e disse que pretende priorizar a clareza e simplicidade das competições em sua função como chefe de Desenvolvimento Global da Fifa.

"Pretende-se continuar melhorando a qualidade do futebol, melhorando a periodicidade das competições, ao mesmo tempo que se aperfeiçoa as regras do jogo. Quero melhorar a frequência das competições, me baseando na simplicidade, na clareza do calendário e na vontade de organizar apenas competições que tenham um significado real e que sejam aquelas que permitem melhorar o nível do futebol", disse Wenger.

O calendário anual da Fifa já está definido até 2024, prevendo a realização da Copa no Catar (2022) e os campeonatos continentais, como a Copa América (no Equador) e a Eurocopa (na Alemanha) dois anos mais tarde. Após esse período, há a possibilidade de implementação de novidades. Outra sugestão oferece menos resistência dos clubes: trata-se de limitar as Datas Fifa a três ao longo do ano, com os jogadores cedidos às suas seleções por um período mais alongado.

Atualmente, as equipes nacionais têm previstos um mínimo de dez jogos por ano/temporada. Esse número seria mantido, sem causar prejuízo à realização de amistosos e jogos de Eliminatórias. Em contrapartida, os clubes se colocam contrários à redução da periodicidade dos Mundiais e torneios continentais, uma vez que sua celebração exige um espaço de 30 dias no calendário e atrapalha o planejamento das temporadas e as férias dos jogadores.

A realização das Copas a cada dois anos não atende apenas a critérios técnicos, o lado político também está em campo. A mudança do número de seleções classificadas para a Copa de 32 para 48 seleções a partir de 2026 faz parte desse pacote. Agora, o objetivo é atender o interesse dos países que desejam sediar o Mundial. O torneio de 2030 é um dos principais, pois comemora 100 anos do primeiro Mundial. Uma candidatura conjunta sul-americana (com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile) e o interesse do Reino Unido (incluindo Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) em sediar a Copa poderiam ser alocados em 2028 ou 2030 sem causar maiores prejuízos.

Quem também está de olho nos próximos campeonatos é a Confederação Africana de Futebol, que pretende ser anfitriã pela segunda vez - a primeira foi na África do Sul, em 2010. A China também é potencial candidata e não quer demorar muito para se colocar no tabuleiro. A expectativa é que a ideia exposta por Wenger seja acolhida em sua maioria por confederações da Ásia e da África e tenha muita resistência na Europa e América do Sul.

Fonte: uol.com.br



Fifa marca encontro para debater Copa do Mundo a cada dois anos

 A Fifa informou que realizará uma cúpula virtual com suas filiadas no dia 30 de setembro para debater mudanças no calendário internacional do futebol. A principal delas seria a realização da Copa do Mundo a cada dois anos, em vez de quatro.

A mudança poderia levar mais seleções à fase final da Copa do Mundo, além da chance de mais países sediarem o torneio. A partir do Mundial de 2026 haverá o aumento de 32 para 48 equipes na competição.

Se a alteração for aprovada, a Copa do Mundo passará a ser disputada a cada dois anos após a edição de 2026, que será realizada nos três países da América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México). 

"Há um amplo consenso de que o calendário internacional deve ser reformado e aprimorado. Após convites aos interessados, incluindo todas as confederações, no início de setembro, as discussões estão sendo organizadas nas próximas semanas", escreveu a Fifa, em nota oficial.

O francês Arsène Wenger, ex-treinador do Arsenal e atualmente diretor de desenvolvimento da Fifa, voltou a defender este mês um torneio internacional de seleções todos os anos, o que teria efeitos na Copa do Mundo e em competições continentais, como a Eurocopa e a Copa América.

"A FIFA tem o compromisso de ser um fórum para debates significativos, envolvendo uma ampla gama de interessados, incluindo torcedores, e espera discussões sobre o crescimento sustentável do futebol em todas as regiões do mundo, em todos os níveis", concluiu a entidade máxima do futebol.

A Associação Europeia de Clubes, o Fórum das Ligas Mundiais e o sindicato dos jogadores mundiais, a FIFPRO também participarão do encontro virtual. Até o momento, entidades como a Uefa e a CONMEBOL, além das federações portuguesa e alemã, se mostraram contrárias à ideia de uma Copa do Mundo bienal. 

Na semana passada, a Fifa divulgou o resultado de uma enquete online com mais de 23 mil pessoas que mostra 55% de apoio à iniciativa de reduzir o intervalo entre as Copas do Mundo.

Para o torneio de 2030, a América do Sul, com Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, disputa a candidatura com a Europa, mais precisamente a Inglaterra. A Fifa, por sua vez, deseja expandir para o Reino Unido, contemplando País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Espanha e Portugal, em conjunto, também estão na briga. A candidatura africana poderia ser a escolhida em 2032, enquanto a Ásia, com a China como favorita, receberia o Mundial em 2034.

Fonte: Lance.com.br



Portugal e Espanha lançam candidatura para a Copa de 2030

 Portugal e Espanha aproveitaram o amistoso desta sexta entre as duas seleções para lançar uma candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030. Os presidentes das federações de futebol e as principais autoridades de ambas as nações compareceram à partida e oficializaram a campanha antes da bola rolar.

"Mais do que uma união, é uma fusão, porque o futebol forma o nosso DNA comum, assim como o jeito de ser do nosso povo. Vamos formar uma grande equipe para que todos juntos possamos mostrar os nossos valores. Se nos derem a sua confiança quando vierem aos nossos países, vão encontrar um cenário único. O sucesso de Portugal e da Espanha será também o sucesso da Fifa", declarou Luís Rubiales, mandatário da federação espanhola.

"Poder organizar este Mundial é algo que os dois países merecem muito. Vamos lutar para garantir que o Mundial de 2030 seja na Península Ibérica", acrescentou Fernando Gomes, presidente da federação portuguesa.

Os jogadores das duas seleções também entraram em campo utilizando camisetas com os dizeres "Vamos 2030", em referência à candidatura. A partida, que serve de preparação para a Eurocopa, acabou empatada em 0 a 0.

Com o lançamento, Portugal e Espanha entram na briga com outros candidatos a sediar a Copa de 2030 de forma conjunta que ainda não foram oficializados, como Argentina e Uruguai, na América do Sul, e Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, na Europa.


Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile lançam candidatura para a Copa 2030

 A candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo da FIFA 2030, da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, teve seu momento durante a rodada de abertura da CONMEBOL Copa América, com a apresentação de um spot que ressaltava a força e a união dos quatro países, para organizar a Copa do Mundo do 100º ano, e trazê-la ao continente aonde tudo começou.

Com respeito a esse assunto, o Presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, entendeu que “a candidatura dos quatro países para a Copa do Mundo de 2030, conta com a força de todo um continente. Já demonstramos nossa capacidade para sediar grandes eventos, e com o trabalho constante e bem coordenado de todos, conseguiremos organizar uma Copa que faça vibrar o mundo todo", disse ele.

Fernando Marín, Coordenador Geral da Candidatura, se mostra cada vez mais entusiasmado com a proposta de sediar a Copa e demonstrar a unidade dos sul-americanos em todas as Associações Membro da CONMEBOL.

“Foi um dia especial para nossa candidatura à Copa de 2030. Ver na tela do estádio o vídeo que promovia nossa candidatura foi realmente emocionante”, disse Marín, confiante de que a magia da América do Sul prevalecerá na hora da eleição do país organizador, na prévia da Copa em 2022.

O spot promocional será exibido em todos os estádios em que forem disputados jogos da CONMEBOL Copa América 2019.

“Isso sem dúvida marca o início de uma tarefa constante, que já temos empreendido, e esperamos que no Qatar 2022, se concretize nossa designação. A Copa do Mundo de 2030 será nossa e será organizada na terra que há 100 anos a viu nascer. Para isso, os Comitês de Organização Local (COL) de cada país, começaram a desenvolver as tarefas e exigências, segundo as determinações da FIFA”, acrescentou Marín.

“Será uma árdua tarefa que requer profissionalismo, sabendo que na área política, os governos dos países relacionados, manifestaram a intenção de realizá-la. Está em processo de execução um tratado normativo (UPE ) que deverá inscrever os 4 países para dar o respaldo institucional necessário”, explicou Marín sobre as ações imediatas que precisam ser tomadas para fortalecer a candidatura.

Para continuar o processo, está em marcha a execução de um tratado que cada país deve adaptar à sua legislação interna, com o modelo de Unidade Organizacional para o alcance dos objetivos declarados, que, quando assinado, dará o respaldo institucional correspondente à candidatura.

Fonte: conmebol.com




 

Europa pretende sediar Copa do Mundo de 2030

 As pretensões da China de sediar a Copa do Mundo de 2030 ganharam um sério concorrente nesta quinta-feira. Após reunião do comitê da Uefa em Cardiff, onde será disputada a final da Liga dos Campeões no sábado, o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, afirmou que o continente merece receber um novo Mundial.

Depois da Copa da Rússia, em 2018, as próximas edições serão realizadas no Catar, em 2022, e provavelmente na América do Norte, em 2026. E, na avaliação de Ceferin, o Mundial de 2030 deveria ser novamente na Europa.
"Obviamente, deveria voltar para a Europa em 2030", declarou o presidente da Uefa nesta quinta-feira, ameaçando a propagada candidatura chinesa. "Então, lutaremos para que a Europa seja a sede."
A campanha chinesa é uma tentativa de desenvolver o esporte nacionalmente e conta, inclusive, com o forte apoio do presidente Xi Jinping, em uma tentativa de ampliar o poder do país asiático no futebol global.
A candidatura chinesa possui ainda um forte lobby para mudar as regras sobre a decisão das sedes. Como o Catar já será o realizador do Mundial de 2022, um país asiático só poderia ser novamente responsável pelo evento a partir de 2034.
Outro candidato para realizar a Copa de 2030 é a América do Sul. E com um importante apelo histórico: comemorar o centenário do primeiro Mundial, vencido e sediado pelo Uruguai. Nesse caso, o evento seria feito em parceria com a Argentina.


Fonte Texto: jornaldocomercio.com

Copa do Mundo de 2030 já tem disputa de sedes, veja quem compete

 A corrida para sediar a Copa do Mundo de 2030 ainda não começou oficialmente, mas as movimentações nos bastidores já existem. Nesta sexta-feira, o site The Athletic revelou que a Arábia Saudita quer o torneio da Fifa e considera dividi-lo com a Itália. A candidatura tentaria ser a primeira a receber o Mundial em dois continentes diferentes.

Quem também está de olho na possibilidade é o Reino Unido, que pensa em sediar a Copa numa candidatura conjunta com a Irlanda.

Candidaturas conjuntas são bem vistas pela Fifa, pois diminuem o fardo econômico para os países – ainda mais com 48 times e 80 jogos no "novo" Mundial.

Ainda de acordo com o The Athletic, a Arábia Saudita também considera outra candidatura em dois continentes, esta unindo Ásia e África, se juntando a Egito e Marrocos. Embora ela faça mais sentido geográfico, o norte do continente africano precisaria de enormes investimentos em infraestrutura e estádios, diferente da Itália.

“Nós vamos avaliar uma candidatura para a Eurocopa 2028 e a Copa do Mundo de 2030”, disse Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana, na última quinta-feira.

Assim como o Catar, que sedia a Copa do Mundo de 2022, a Arábia Saudita vê o esporte como um meio de marketing. O país vem aumentando seus investimentos na área nos últimos anos, atraindo eventos como Fórmula 1, tênis, boxe e amistosos de futebol – Brasil e Argentina, inclusive, já se enfrentaram por lá.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Copa de 2030 poderá ser na Espanha e em Portugal

Segundo informações existe a possibilidade da Copa de 2030 acontecer na Europa na Espanha e em Portugal, ambos o paises teriam sinalizado o interesse em serem sedes da copa do mundo fifa 2030.

Vale lembrar que muito provavelmente a escolha da sede da copa será escolhida apenas no ano de 2024, ano no qual acreditamos que a Pandemia COVID-19 já estará totalmente sob controle no mundo.

Portugal e Espanha deverão ter concorrencia de Argentina e Uruguai e do Reino Unido.

Em breve maiores informações